segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

POST 13 - Papá Natal

Agora sim, deu a largada da semana do Natal. Lojas cheias, praças com apresentações natalinas, teatro pra crianças, enfim o ambiente favorece a instrospecção e pensamentos positivos para o novo ano que virá. Pra mim, fico a planejar, quase o tempo todo, o que me aguardará em 2008...Só o futuro dirá....
Aproveitando este momento, resolvi conhecer a cidade portuária chamada Porto, acredito que seja a 2a cidade maior, só perdendo para a capital LIsboa. Num sábado com temperatura de 6 ºC fui apanhar o comboio. Minha intenção era ver a praia, mas mudei de idéia dentro do trem e resolvi descer na estação de São Bento que aliás é um prédio muito bonito com painéis em cerâmica retratando fatos histórico da vida de portugal. ver fotos.
Da estação conheci a Baixa do Rio Vouga, que agora está revitalizada e com muitos turistas. Vi e ouvi principalmente italianos, uma melodia (lingua) que não tinha escutado muito por estas bandas. Conversei até com uma italina, que apesar de nenhum entender a linguagem do outro, nos comunicamos razoável.
Atravessando a Ponte de Ferro (Luis...) chega-se a Vila Nova de Gaia, com seus barcos a beira do Vouga e convites a passeio rio acima ou abaixo. Também interessante, o potencial turístico e infra estrutura adequada para atrir visitantes. Almoçei biscoitos e frutas e bebi vinho portugues do Porto, que é a marca ligítima do vinho fabricado aqui. Bem deixo vcs com um gostinho da viagem a ver as fotos e desejo-lhes um FELIZ NATAL a todos.

domingo, 2 de dezembro de 2007

"Istórias" da Nossa História. Diário do Nordeste 2.12.2007

Após 200 anos da "Fuga" da Familia Real Portuguesa ao Brasil, viajo a Portugal e conheço um pouco deste episódio.

Aqui vão alguns relatos publicados no jornal Diário do Nordeste de 02.12.2007. Aos poucos vou postando mensagens e fotos de novas descobertos sobre o assunto.

D. JOÃO VI De fujão a estadista

D. João VI transferiu a Corte para o Brasil para evitar uma guerra com Napoleão. Depois, retornaria a Portugal, forçado pelo triunfo da Revolução do Porto. Deixou como legado as bases do Estado brasileiro (Foto: Reprodução)
Um mergulho mais atento na história revela que D. João VI é bem diferente do monarca apresentado nas escolas. A figura do bonachão covarde cede lugar ao estadistaNo lugar do retrato, a caricatura. Os livros de história utilizados nas escolas brasileiras nunca foram generosos com D. João VI (1767-1826), o monarca que transferiu para o Rio de Janeiro a capital do império português. A imagem que ficou é a do homem bonachão, guloso, indeciso, medroso, pouco asseado. Um monarca que apanhava e era escornado pela esposa, Carlota Joaquina. Um covarde que preferiu fugir de Portugal a ter que defender seus súditos das tropas de Napoleão. Um homem que não era chegado a banhos, mas que adorava passar o tempo devorando coxinhas de galinha.Duzentos anos depois da viagem que trouxe a corte portuguesa ao Rio de Janeiro, nota-se uma preocupação pelo revisionismo histórico, que pretende trocar a caricatura de D. João VI por um fiel retrato do monarca. A iniciativa de reabilitar a figura do pai de D. Pedro I partiu da Prefeitura do Rio de Janeiro, que está executando uma série de eventos e publicações de caráter histórico-cultural, reafirmando o significado ímpar do gesto político por trás da transferência da corte Joanina para terras tropicais. E refletindo sobre as conseqüências deste episódio para o Brasil que, 14 anos após a vinda da Família Real, alcançaria sua independência política.As discussões em torno da figura de D. João VI, no entanto, transcendem as fronteiras do Rio de Janeiro e ganham eco pelo país. Nunca se falou tanto do monarca. E nunca se falou tão bem. A presença da Família Real no Brasil, de 1808 a 1821, não costumava ser lembrada com encômio. Ao longo da história, não faltaram críticas à transferência da corte para cá. D. João VI e seu séquito foram chamados de “sanguessugas” do Brasil e acusados de fazer do país uma colônia de férias, longe da ameaça napoleônica.Agora, não. A figura que se impõe é a do estadista. Na verdade, faz-se justiça, mesmo que tardiamente. Durante a estada da Família Real, o Brasil e, principalmente, o Rio de Janeiro passaram por um processo acelerado de transformação. Ainda em 1808, a cidade abrigou a Impressão Régia. De seus prelos saíram desde o primeiro jornal brasileiro - “A Gazeta do Rio de Janeiro” - até traduções de Alexandre Pope, tratados de Medicina, Física e Matemática, títulos de natureza religiosa, boas maneiras, papéis oficiais da corte, leis e decretos. Até o “subversivo” Voltaire foi editado na Imprensa Régia.ProgressoInúmeras instituições de natureza cultural e científica também foram implantadas durante o período Joanino, e o Rio de Janeiro foi escolhido para sediá-las. Com a criação da Real Biblioteca, atual Biblioteca Nacional; do Museu Real (Museu Nacional da Quinta da Boa Vista); do Jardim Botânico; do Teatro São João; da Escola de Ciências, Artes e Ofícios; da Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica; e da Academia Militar, D. João VI empreendeu um movimento de europeização - no bom sentido - dos trópicos.Ao revisitar a história, as pessoas dão-se conta de que a fuga de Portugal não foi um ato de covardia, mas a melhor estratégia de que D. João VI dispunha, naquele momento, não só para salvar o trono, mas para manter as boas relações com a Inglaterra, o principal parceiro português; e evitar uma guerra com os franceses que poderia resultar na divisão - talvez até na destruição - de seu país. O plano de fuga, aliás, não foi uma invenção do monarca. O padre Antônio Vieira e o Marquês de Pombal, em outros momentos da história portuguesa, já tinham dado a mesma sugestão.Com as ameaças de Napoleão, o plano foi ressuscitado e a viagem começou a ser pensada pelo menos um ano antes do embarque da Família Real para o Brasil. No dia 29 de novembro de 1807, o plano começou a ser colocado em prática: mais de 50 navios - sob a proteção de uma esquadra inglesa - deixaram Lisboa para atravessar o Atlântico rumo ao Brasil, com uma comitiva que pode ter chegado a 15 mil pessoas. A primeira parada foi em Salvador. Depois, a corte seguiu para o Rio de Janeiro, onde ficaria instalada até 1921, quando D. João VI e seu séquito retornariam para Portugal, ficando entre os brasileiros o receio de o país perder a autonomia conquistada.A vinda da Família Real para o Brasil gerou um choque cultural, uma reação de estranhamento por parte de brasileiros e portugueses. O mundo da corte de D. João VI era bem diferente do cotidiano de nossas cidades. O europeu tinha dificuldade de entender o catolicismo popular, a escravidão e a mania do brasileiro de tomar banho, enquanto o homem da terra ficava impressionado com as roupas armadas dos portugueses e a pompa que ostentavam nas ruas. D. João VI, em cortejo pelo Rio de Janeiro, deixava os citadinos impressionados. O monarca tinha seu lado conservador e insistia em manter certos rituais já abandonados por outras cortes européias.Providência divinaD. João VI nasceu e morreu em Lisboa. No batismo, recebeu o “pequeno” nome de João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança, cognominado O Clemente. Segundo dos filhos de D. Maria I de Portugal e de seu tio Pedro III, acabou se tornando o primeiro na linha de sucessão com a morte do irmão mais velho, José, vitimado pela varíola, em 1788. D. João tinha 21 anos e até então merecera a educação e as atenções de um secundogênito. Não foi treinado para a guerra, como acontecia com os primeiros na linha de sucessão. Em compensação, estudou mais do que os herdeiros naturais ao trono.Seguindo a tradição, casou-se cedo, aos 18 anos, com uma noiva de apenas 10 anos, a Infanta Carlota Joaquina de Bourbon, filha do rei Carlos IV, da Espanha, mas o casamento só seria consumado em 1790. Dada a doença da mãe, D. João assumiu o poder em 1792, assegurando a direção dos negócios públicos, passando a despachar os decretos em seu nome. Sete anos mais tarde, em 1799, e até subir ao trono, governou o país como Príncipe Regente, após uma junta médica reconhecer a impossibilidade de recuperação de sua mãe. Em 1815, já instalado no Rio de Janeiro, tornou-se Príncipe Regente do Reino Unido de Portugal, Brasil e dos Algarves.No ano seguinte, após a morte da mãe, foi coroado como 27º rei português, na antiga catedral fluminense. Na época, não havia distinção de Estado e Igreja. O poder do império, que vinha da providência divina, precisava ser chancelado pela Igreja. Por isso, a coroação não se deu no palácio, mas na Sé, que vem sendo restaurada como parte das comemorações pelos 200 anos da vinda da Família Real.Quatro anos depois da coroação, D. João VI tomaria o caminho de volta, por causa do triunfo da Revolução do Porto, que exigia o regresso do monarca. Deixou aqui o filho Pedro, que no ano seguinte se tornaria o primeiro imperador brasileiro. O reinado de D. João VI não iria mais muito longe. Ele faleceu em 1826, sob suspeita de envenenamento, uma morte ainda não explicada.
DÉLIO ROCHARepórter

domingo, 18 de novembro de 2007

POST 13 - Palavras nada mais que palavras

Comparações do Português

Estou aprendendo que mesmo tendo a mesma língua mãe. algumas palavras são escrita e falada diferentemente.

Aqui em portugal as palavras soam diretamente a informação: vou tentar explicar por palavras.

o caminhão derrapou= o camião despistou ou seja saiu da pista

o brasileiro fala no final de uma conversa: tá bom. o português isto é tudo . final

Também outro jeito que o brasileiro tem que aprender a não americanizar as palavras: aqui mouse é rato mesmo. Notebook=portátil; Pen Drive= Caneta; Chop= fino.

Falando nisso, nesta semana o poderoso Bush levando a desnecessariedade de se ensinar o português como segunda língua nos EUA, pois é um dinheiro jogado fora. pois diga lá.

depois posto mais sobre este tópico, que é uma aula portuguesa e de cidadania.

sábado, 17 de novembro de 2007

POST 12 - Patrimônio da cidade

Em visita ao Museu da cidade de Aveiro, aprendi que a cidade já era povoada desde o século IV onde se encontra exposto fragmentos cerâmico de telhas e tijolos (Sitio arqueológco do Eixo).
Devido a Napoleão Bonaparte extraditar a familia Real para o Brasil, algumas familias de Aveiro também tiveram que ir. No museu li uma reportagem no Jornal da Época (Jornal "O Povo de Aveiro") que numa época de natal diz sobre o Brasil: Em vez de frio cobre-se com um veu de uma luz artística e discreta, a claridade offuscante de um sol tropical, que deslumbra, que abrasa, que morde como um caustico" fala que o natal longe de casa, não tem as mesmas tradições. Autor: Francisco Manuel Homem Cristo datado de 22 de janeiro de 1913.
Também teve uma visita importante, mostrada em quadros. Foi a visita do Rei D. Manuel a Aveiro em 1908. Calculo pelo cara do cidadão que ele tinha aproximadamente 15 a 18 anos.

Outro patrimônio é o convento da Princesa que se converteu ao cristianismo: Hoje Santa Joana. Ela filha de Rei, deixou toda a riqueza para morar neste convento enclausurada até a morte. Visitamos todos os aposentos, capela, horatório, local de banho de sol e etc. Hoje o local é um museu. e a santa é a padroeira da cidade. Dia, acho que 12 de maio, dia da cidade de aveiro.

POST 11 - Rotina do dia a dia

Já um pouco adaptado ao local. cidade pequena, acho que já andei quase ela toda a pé. onibus é raro e não precisa muito. achei uma raridade, principalmente pra quem é de Fortaleza, como eu. Aqui há uma loja Jumbo, aquele das antigas com elefante e tudo.
Praticamente já é natalm tá tudo enfeitado e muita gente comprando. Fim de semana, Aveiro vira lugar de turista, principalmente de 3a. idade. è o que movimenta o comercio daqui. Também tem passeio de caiaque, no rio. A praia ainda não fui, mas fica a 10 km. O f.... é que está ventando muito e muito frio. Tem bicicleta para andar sempagar. São as bugas. Também foi a unica coisa que eu vi de graça. até se pesar tem que pagar. E também é muito automático. beber café, vai na máquina, coca e salgados, na máquina; se pesar, na máquina, gasolina no carro, na máquina; carteira de cigarro, tem na máquina. O terra pra gente fumar, jovens adultos e idosos, todos fumam e é muito.
Ontem fui visitar um centro tecnológico de cerãmica e vidro, muito bom, é em uma cidade a 40 km, Coimbra e tem comboio a 2 euros que deixa na porta do prédio onde vou passar alguns dias.
Hoje fui ao mercado, muito parecido com o Brasil, mas como oportugues fala rápido fico muita vezes sem entender. Fui perguntar como se fazia um caldo verde com batatas, mas não entendi o jeito e deixei pra la´. Comprei um marmelo, aquela #fruta que faz doce de marmelada" ainda não comi, mas já me avisaram que só serve pra doce, pelo menos conheci.
Hoje estou preparando umas amostras pra mandar pro raio X e estou na universidade, e amanhã também. è bom, pois em casa todos os alunos, no fim de semana vão pra suas cidades e aveiro fica vazia. Até o próximo post.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

POST 10

Mas um dia de preparativos e planejamentos. As amostras chegaram sã e salvas e hoje começamos a traçar as linhas de análise da matéria-prima. Fomos conhecer os laboratórios onde vou trabalhar, como também a biblioteca central. Almoçei no campus; arroz, lombo de porco e batatas cozidas, razoavel, pois faltou o ingrediente principal, o feijão, santo feijão com farinha na comida do cearense. no resto o dia correu bem, mandei a documentação que faltava para a CAPES, visto de entrada e cartão de embarque. depois deve envia-la também por correio. Mandei alguns postais para casa e fui ve

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Post ) Enfim Aveiro

Pronto finalmente cheguei a Aveiro. Sábado dia chuvoso em Sao Paulo, peguei o Avião da TAP vôo 0192 com destino a Porto. São 10 h de vôo à noite. Uma noite mal dormida mas com segurança.
Cheguei ao Porto e vi que ser brasileiro pode ser uma diferença em outro continente. Já na imigração foi feita uma divisão de brasileiro em uma fila e noutra o resto do mundo. Os outros foram logos despachados, mas nós.... quanto diferença. Graças a Deus que como estava com visto foi mais rápido, mas pelo menos 6 pessoas tiveram que voltar atrás e se explicar. Outra noticia. como demorou muito, uma das minhas malas não estava na esteira e tive que buscar ajuda. Fui prontamente atendido, liguei para a seguradora e hoje recebo a informação que a dita cuja foi encontrada e vão me trazer aqui no hotel. Menos mal.

De Porto pega-se o metro e vai até a estação de comboios que me levará em uma carruagem até Aveiro em 45 minutos. Tradução simultânea metro é metrô; comboios - trem carruagem- vagão.
Bem hoje conheci a universidade de aveiro e fui apresentado ao Professor orientador Celso Gomes. No primeiro contato foi ótimo e me ajudou a encontar alojamento juntamente com uma amiga cearense Martha que está fazendo as traduções para o portugues do Brasil.
Aqui se anda muito a pé e não está fazendo tanto frio assim, pelo contrário faz até um calorzinho agradável. Estou em um computdor em uma lan que é de graça mas só dura 30 min, já já desliga. fica mais notícias para a próxima.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

POST 5 - Mais uma etapa vencida

Até que a espera não foi tão longa assim. Hoje pela manhã uma funcionária do Consulado me ligou confirmando a validade do visto e marcando para amanhã comparecer em São Paulo levando o passaporte e RG com foto.

Vou começar a arrumar mala e material que preciso para realizar o trabalho, como matéria-prima e arquivos diversos. Estou providenciando, também, um paper a ser publicado em revista nacional (Revista de Geologia da UFC). Falta somente configurar figuras e tabelas e remeter via e-mail.

Agora é esperar o embarque. Aveiro aí vou eu dia 03/11 sábado as 20:30 h pela TAP direto para PORTO.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Post 4 - visto temporário

Nesta fase, contei, anônimante, com o orkut, que tem diversas comunidades dispostas a ajudar para se entender a documentação necessária ao visto. Agora, depois da nova Lei de Imigração (01 de agosto de 2007), o que era antes chamado de visto de estudo, denomina-se agora Visto de Estada Temporária. A documentação para quem vai estagiar, até um (01) ano, em uma universidade ou unidade de investigação, está mais simples, comparado com o visto de estudo antigo. Principais documentos a serem apresentados: Passaporte nacional, carta de aceite do co-orientador (original), mostrar meios de sobrevivência ( no caso o documento oficial da bolsa), fotos e, no meu caso, taxa de R$ 76,00. Esta documentação está detalhada no site do Consulado Geral de Portugal em São Paulo ww.consuladoportugalsp.org.br/vistotemporario.htm
O passaporte, eu retirei em uma unidade da Policia Federal de Piracicaba-SP, próximo ao shopping center, e foi simples também: formulário (internet), fotos (2), RG, comprovante de endereço, alistamente militar e uma taxa de aproximadamente R$90,00´, pago no Banco do Brasil. Este serviço funciona somente pela manhã e levou 10 dias para receber, sem muita burocracia.
Minha grande dificuldade foi que para o estágio iniciar em novembro, meu caso, a capes só liberou a documentação referente a bolsa, dia 25 de setembro, e ´fica o tempo muito apertado para apresentar a documentação ao consulado. senão vejamos: dia 25/09 (sexta-feira) recebi a notícia do aceite da bolsa (outro alívio); 28/09(segunda) levar toda a documentação para autenticação no cartório 0 desembolsei R$30,00) e fui no mesmo dia três vezes, pois sempre faltava algo. Aqui um porém, o correio estava de greve, mas voltaria a funcionar dia seguinte; 29/09 (terça) correio, paguei R$12,00 com envio por sedex 10, e deu tudo certo. Após sete dias, o consulado me liga agendando uma entrevista comigo dia seguinte às 11:00 h. Dia 03/10 (quarta), fui a São Paulo, a trancos e barrancos cheguei as 11:05, na portaria já se identifica e esperei aproximadamente 15 min para ser entrevistado. Simples: mostrar o passaporte e Rg, paguei a taxa, e me explicou que a viagem tinha que ser marcado a partir de 30 dias, ou seja, 03/11, e que aguardasse novo telefonema. Fui embora pensando que o estágio era para iniciar dia 01/11 e ficaria adiado para alguns dias depois.

Depois do anúncio da bolsa e a documentação da Capes em minha mão, ela pede que re-envie um documento de compromisso assinado pelo bolsista, uma reserva de vôo em agência indicada por ela e uma conta no Brasil, no meu caso Banco do Brasil, para o depósito de ajuda de custos com alojamento e seguro saúde.

Para minha surpresa, recebo um e-mail de uma seguradora, que se diz trabalhar juntamente com a agência indicada pela Capes, informando da possibilidade de um seguro, obrigatório perante a Capes ( o seguro, não a seguradora) no mesmo valor de depósito da Capes. Que coincidência. Perdão restou um trocado de 12 euros. Mas mesmo assim valeu, pois estava pensando em fazer o seguro só em Portugal. Pode ser com cartão de crédito até três dias antes da viagem.

Ah, esqueci de comentar, vou ter que ir a São Paulo de novo, para receber o visto até o dia 02/11 um dia antes do embarque. Só me resta esperar o telefone. esperar, esperar, esperar.........

Outra notícia. Foi designado pela Coordenação de Bolsas ao Exterior da Capes, uma técnica que vai me acompanhar e ajudar no necessário para implementação da bolsa e relatórios necessários, sendo que o processo se estende até a defesa definitiva da tese do doutorado. Esqueci deste porém. Responsabilidade com o estágio, relatórios, visitas técnicas, PUBLICAÇÕES e contatos posteriores são deveres do bolsista. Direitos: bolsa de estudo

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

POST 3 - conhecendo os trâmites

PRIMEIROS DOCUMENTOS

Depois desse e-mail de confirmação, acreditei mais ainda na possibilidade de ir.
Nova fase, novos obstáculos, novas ansiedades e novas conquistas. Aprendi que cada passo é dado de uma e uma vez. Já sabia dessa teoria, pensando bem era só teoria. Na prática foi difícil compreender, mas já foi uma lição. Aos poucos se conquista.........

Agora era pensar na documentação perante a CAPES e perante o consulado português. Outra barreira, que diziam ser muito difícil, mas não impossível. depois eu conto os detalhes.
Na capes, preparar o projeto, enviar ao orientador brasileiro e ao co-orientador estrangeiro com um possível cronograma pré estabelecido.
Para o projeto, tinha que encontrar um mote que desse certo. Verificando na santa internet, vi que os problemas que os ceramista do ceará enfrentam hoje, em portugal, aveiro, principalmente, já superaram esta fase e já partiram para novos projetos. Ai eu vi que podia explorar esta parte. e foi assim que fiz. Mandei, com aceite da orientadora daqui, escrevi um projeto que envolvesse novas tecnologias inovadoras para o Ceará.
O orientador aceitou de primeira, como também o cronograma. Vi que ele era uma pessoa que estava pra ajudar e não pra atrapalhar. Já valeu muito. Além de muito experiente.

Outro momento foi preencher os formulários da CAPES, pois tem muita informação do co-orientador. Novamente a net me ajudou. Uma grande dificuldade foi que para encaminhar toda a papelada, em duas vias, tem uma via cruzis. 1. manda para o coordenador da pós, que envia pra secretaria da pós, que envia pra secretaria da pro- reitoria, que envia pra capes. isto demanda tempo, e agente fica na incerteza da entrega dos documentos.

Aconteceu que esta corrente foi quebrada e a capes ficou sem receber um documento. Foi preciso a intervenção do coordenador, para tudo se resolver. Ufa foi um alívio. Agora a Capes modificou este sistema. A partir de 2008 quem tentar a bolsa, vai poder enviar tudo on-line, sem correio. Bastante adianto.

domingo, 14 de outubro de 2007

POST 2 - em busca de uma adoção

O Próximo passo era contactar um professor de uma universidade fora do País e tentar convencê-lo da proposta. Antes, comentando a idéia com minha orientadora e uma amiga, que provavelmente irá no proximo ano também fazer o PDEE, fique de fazer uma proposta de projeto. Passei um mês, nestas duas tarefas.

Por felicidade, comentei a idéia com um antigo professor da graduação, que me sugeriu, procurar um amigo dele, na Universidade de Aveiro, no Departamento de Geociências, e que trabalhava com caracterização de argila. Imediatamente, entrei no site da universidade http://www.ua.gov.pt/geo/, e procurei na lista dos docentes o nome do provável co-orientador, já batizado por mim. Verifiquei que este professor estava aposentado, mas trabalhava na mesma universidade, em uma Unidade de Investigação em Minerais Industriais e Argila UIMIA. Vi que a sorte e a perseverança estava do meu lado, isto também vão ser meus aliados durante muito tempo.

Achei o e-mail do professor catedrático, e escrevi para ele. Pensei bastante, mas resolvi que deveria ser o mais sincero e humilde possível. Passou uma semana e a resposta não veio. Passou outra semana e nada. Resolvi re-escrever, como uma última tentativa. Ainda tenho todos os e-mail escritos e re-escritos. Já estava dando por encerrado quando ao abrir meu e-mail vi a resposta do professor, se prontificando a ajudar no que fosse preciso, e colocando a Unidade de Investigação e a Universidade a minha disposição.

POST 1 - inicio de tudo

Doutorado Sanduíche

Vou escrever, na forma de Diário, como foi, está sendo e será a minha experiência em realizar o doutorado fora do País.

Em março de 2007, no segundo ano do doutorado na UNESP Campus Rio Claro, a convite do coordenador do Programa de Pós-graduação, resolvi apostar na idéia de desenvolver parte do meu doutorado em outra Universidade fora do país.

Saí a procura de informações, e no flanelógrafo do prédio da pós, encontrei o que procurava, um cartaz em que postava as informações que estava procurando, o site da CAPES. Oferecia bolsa de estudo para alunos de doutorado, que desejássem sair do país.

Entrando no site http://www.capes.gov.br/, que nos próximos meses serei assíduo frequentador, vi que uma das primeiras exigências da agência de financiamento, era que o programa de pós-graduação tivesse nota igual ou superior a 4, na época, a nota do programa de pós graduação em Geologia Regional da UNESP Rio Claro, era 4,0. Hoje, outubro de 2007, a nota subiu para 5,0.

A Capes oferece a bolsa no programa denominado, PDEE, Programa de Doutoramento em Estágio no Exterior, e que exige que o aluno tenha quase todas as disciplinas já cursadas e/ou já tenha se qualificado na tese. No meu caso, não tinha me qualificado, mas já tinha o projeto aprovado pelo Conselho do Curso e já cursara 96% das disciplinas. Todos os professores que eu pedia ajuda, falava que era mais fácil para quem já tinha se qualificado, mas resolvi, por alguns motivos que não vale a pena comentar, que mesmo assim iria tentar.

Chegando em casa, comentei a idéia com minha esposa, Vilma, que também faz doutorado na UNESP, mas no ínicio do curso, portanto resolvemos que eu ficaria o mínimo necessário de tempo, para conclusão do estágio.
O PDEE oferece a bolsa para um tempo de 4 meses a 1 ano, e resolvemos que ,se desse certo, iria passar os 4 meses, de novembro de 2007 a fevereiro de 2008, época que ela e nosso filho, Gustavo, voltam a Fortaleza, para passar as festas de final de ano, e a Vilma ir ao Campo.

Imagens de satélite dos barreiros de argila em Russas Ceará

















Areas de extração de argila para cerâmica estrutural. Área de pesquisa do doutorado. Russas - Ceará.

Sonhando...........

Em 14 de Outubro (domingo)
Estou à espera do Visto de Estadia Temporária do Consulado Português de São Paulo para viajar a Aveiro, região norte do país.

Paisagens da cidade onde nasci, Fortaleza-Ceará-Brasil



Alguns pontos turisticos de Fortaleza-Ceará