segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

FELIZ 2008

Após 15 dias de férias européias, cheguei novamente a Aveiro.
Falando das férias um pouco: No natal fui a Madrid de comboio saindo de Aveiro as 8:00 h das noite e chegando a Madri 8:40 h do dia seguinte. Uma viagem não muito confortável. FIquei um tempo no vagão bar e tomei algumas cervejas pra ver se conseguia dormir. Mesmo dormindo mal, acordei já em Madrid com o cara do trem dizendo que tinha chegado ao fim da linha. A viagem é sentada o tempo todo e a poltrona declina 10% ou seja nada. Passeio a valer da conta e uma festa de natal regado a peru e camarão e depois a bailar e beber vinhos diversos. Acomodações foram em um albergue chamada MAD HOTEL próximo a boca do metro Antón Martin na calle Magdalena. Quarto com 3 beliches e muito entra e sai a noite e começo da manhã. O Preço era bom 17 euros a diária com café da manha.
A convite da prima Mônica fui, de avion pra Grecee (Athenis) com duração de 2 h de vôo pela Iberia. Comprei sem nenhm problema mas com medo de perder a passagem pelo e-dreams. O vôo de ida e volta correu 100%.
Na Grecia fiquei hospedado na casa da prima e seu marido Denis, um francês muito educado. Então pra resumir fomos a um bar cubano com músicas latino americanas, tocou até musica brasileira. Este dia tomei um porre como a muito não tomava. Conheci museus, praias continentais, os sitios arqueológicos importantes e as feiras de antiguidades.
Agora é repensar o planejado pra os dois últimos meses da volta pra São Paulo. tratamos tudo isso hoje com o prof. orientador. analisamos os resultados quantitativos dos elementos traços e conversamos outros dados qualitativos dos difratoramas.
Pra resumir: converseim portugues de portugal, espanhol em madrid, francês na monica e grego nas placas e ruas de Atenas. Com meu inglês fuempa fiz algumas compras de lembrancinhas. Foi uma salada de linguas, uma verdadeira babilônia em chamas.

Hoje liguei pra Mônica que me disse que me livrei de um terremoto de 6,50 na escala Richiter.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

POST 13 - Papá Natal

Agora sim, deu a largada da semana do Natal. Lojas cheias, praças com apresentações natalinas, teatro pra crianças, enfim o ambiente favorece a instrospecção e pensamentos positivos para o novo ano que virá. Pra mim, fico a planejar, quase o tempo todo, o que me aguardará em 2008...Só o futuro dirá....
Aproveitando este momento, resolvi conhecer a cidade portuária chamada Porto, acredito que seja a 2a cidade maior, só perdendo para a capital LIsboa. Num sábado com temperatura de 6 ºC fui apanhar o comboio. Minha intenção era ver a praia, mas mudei de idéia dentro do trem e resolvi descer na estação de São Bento que aliás é um prédio muito bonito com painéis em cerâmica retratando fatos histórico da vida de portugal. ver fotos.
Da estação conheci a Baixa do Rio Vouga, que agora está revitalizada e com muitos turistas. Vi e ouvi principalmente italianos, uma melodia (lingua) que não tinha escutado muito por estas bandas. Conversei até com uma italina, que apesar de nenhum entender a linguagem do outro, nos comunicamos razoável.
Atravessando a Ponte de Ferro (Luis...) chega-se a Vila Nova de Gaia, com seus barcos a beira do Vouga e convites a passeio rio acima ou abaixo. Também interessante, o potencial turístico e infra estrutura adequada para atrir visitantes. Almoçei biscoitos e frutas e bebi vinho portugues do Porto, que é a marca ligítima do vinho fabricado aqui. Bem deixo vcs com um gostinho da viagem a ver as fotos e desejo-lhes um FELIZ NATAL a todos.

domingo, 2 de dezembro de 2007

"Istórias" da Nossa História. Diário do Nordeste 2.12.2007

Após 200 anos da "Fuga" da Familia Real Portuguesa ao Brasil, viajo a Portugal e conheço um pouco deste episódio.

Aqui vão alguns relatos publicados no jornal Diário do Nordeste de 02.12.2007. Aos poucos vou postando mensagens e fotos de novas descobertos sobre o assunto.

D. JOÃO VI De fujão a estadista

D. João VI transferiu a Corte para o Brasil para evitar uma guerra com Napoleão. Depois, retornaria a Portugal, forçado pelo triunfo da Revolução do Porto. Deixou como legado as bases do Estado brasileiro (Foto: Reprodução)
Um mergulho mais atento na história revela que D. João VI é bem diferente do monarca apresentado nas escolas. A figura do bonachão covarde cede lugar ao estadistaNo lugar do retrato, a caricatura. Os livros de história utilizados nas escolas brasileiras nunca foram generosos com D. João VI (1767-1826), o monarca que transferiu para o Rio de Janeiro a capital do império português. A imagem que ficou é a do homem bonachão, guloso, indeciso, medroso, pouco asseado. Um monarca que apanhava e era escornado pela esposa, Carlota Joaquina. Um covarde que preferiu fugir de Portugal a ter que defender seus súditos das tropas de Napoleão. Um homem que não era chegado a banhos, mas que adorava passar o tempo devorando coxinhas de galinha.Duzentos anos depois da viagem que trouxe a corte portuguesa ao Rio de Janeiro, nota-se uma preocupação pelo revisionismo histórico, que pretende trocar a caricatura de D. João VI por um fiel retrato do monarca. A iniciativa de reabilitar a figura do pai de D. Pedro I partiu da Prefeitura do Rio de Janeiro, que está executando uma série de eventos e publicações de caráter histórico-cultural, reafirmando o significado ímpar do gesto político por trás da transferência da corte Joanina para terras tropicais. E refletindo sobre as conseqüências deste episódio para o Brasil que, 14 anos após a vinda da Família Real, alcançaria sua independência política.As discussões em torno da figura de D. João VI, no entanto, transcendem as fronteiras do Rio de Janeiro e ganham eco pelo país. Nunca se falou tanto do monarca. E nunca se falou tão bem. A presença da Família Real no Brasil, de 1808 a 1821, não costumava ser lembrada com encômio. Ao longo da história, não faltaram críticas à transferência da corte para cá. D. João VI e seu séquito foram chamados de “sanguessugas” do Brasil e acusados de fazer do país uma colônia de férias, longe da ameaça napoleônica.Agora, não. A figura que se impõe é a do estadista. Na verdade, faz-se justiça, mesmo que tardiamente. Durante a estada da Família Real, o Brasil e, principalmente, o Rio de Janeiro passaram por um processo acelerado de transformação. Ainda em 1808, a cidade abrigou a Impressão Régia. De seus prelos saíram desde o primeiro jornal brasileiro - “A Gazeta do Rio de Janeiro” - até traduções de Alexandre Pope, tratados de Medicina, Física e Matemática, títulos de natureza religiosa, boas maneiras, papéis oficiais da corte, leis e decretos. Até o “subversivo” Voltaire foi editado na Imprensa Régia.ProgressoInúmeras instituições de natureza cultural e científica também foram implantadas durante o período Joanino, e o Rio de Janeiro foi escolhido para sediá-las. Com a criação da Real Biblioteca, atual Biblioteca Nacional; do Museu Real (Museu Nacional da Quinta da Boa Vista); do Jardim Botânico; do Teatro São João; da Escola de Ciências, Artes e Ofícios; da Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica; e da Academia Militar, D. João VI empreendeu um movimento de europeização - no bom sentido - dos trópicos.Ao revisitar a história, as pessoas dão-se conta de que a fuga de Portugal não foi um ato de covardia, mas a melhor estratégia de que D. João VI dispunha, naquele momento, não só para salvar o trono, mas para manter as boas relações com a Inglaterra, o principal parceiro português; e evitar uma guerra com os franceses que poderia resultar na divisão - talvez até na destruição - de seu país. O plano de fuga, aliás, não foi uma invenção do monarca. O padre Antônio Vieira e o Marquês de Pombal, em outros momentos da história portuguesa, já tinham dado a mesma sugestão.Com as ameaças de Napoleão, o plano foi ressuscitado e a viagem começou a ser pensada pelo menos um ano antes do embarque da Família Real para o Brasil. No dia 29 de novembro de 1807, o plano começou a ser colocado em prática: mais de 50 navios - sob a proteção de uma esquadra inglesa - deixaram Lisboa para atravessar o Atlântico rumo ao Brasil, com uma comitiva que pode ter chegado a 15 mil pessoas. A primeira parada foi em Salvador. Depois, a corte seguiu para o Rio de Janeiro, onde ficaria instalada até 1921, quando D. João VI e seu séquito retornariam para Portugal, ficando entre os brasileiros o receio de o país perder a autonomia conquistada.A vinda da Família Real para o Brasil gerou um choque cultural, uma reação de estranhamento por parte de brasileiros e portugueses. O mundo da corte de D. João VI era bem diferente do cotidiano de nossas cidades. O europeu tinha dificuldade de entender o catolicismo popular, a escravidão e a mania do brasileiro de tomar banho, enquanto o homem da terra ficava impressionado com as roupas armadas dos portugueses e a pompa que ostentavam nas ruas. D. João VI, em cortejo pelo Rio de Janeiro, deixava os citadinos impressionados. O monarca tinha seu lado conservador e insistia em manter certos rituais já abandonados por outras cortes européias.Providência divinaD. João VI nasceu e morreu em Lisboa. No batismo, recebeu o “pequeno” nome de João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança, cognominado O Clemente. Segundo dos filhos de D. Maria I de Portugal e de seu tio Pedro III, acabou se tornando o primeiro na linha de sucessão com a morte do irmão mais velho, José, vitimado pela varíola, em 1788. D. João tinha 21 anos e até então merecera a educação e as atenções de um secundogênito. Não foi treinado para a guerra, como acontecia com os primeiros na linha de sucessão. Em compensação, estudou mais do que os herdeiros naturais ao trono.Seguindo a tradição, casou-se cedo, aos 18 anos, com uma noiva de apenas 10 anos, a Infanta Carlota Joaquina de Bourbon, filha do rei Carlos IV, da Espanha, mas o casamento só seria consumado em 1790. Dada a doença da mãe, D. João assumiu o poder em 1792, assegurando a direção dos negócios públicos, passando a despachar os decretos em seu nome. Sete anos mais tarde, em 1799, e até subir ao trono, governou o país como Príncipe Regente, após uma junta médica reconhecer a impossibilidade de recuperação de sua mãe. Em 1815, já instalado no Rio de Janeiro, tornou-se Príncipe Regente do Reino Unido de Portugal, Brasil e dos Algarves.No ano seguinte, após a morte da mãe, foi coroado como 27º rei português, na antiga catedral fluminense. Na época, não havia distinção de Estado e Igreja. O poder do império, que vinha da providência divina, precisava ser chancelado pela Igreja. Por isso, a coroação não se deu no palácio, mas na Sé, que vem sendo restaurada como parte das comemorações pelos 200 anos da vinda da Família Real.Quatro anos depois da coroação, D. João VI tomaria o caminho de volta, por causa do triunfo da Revolução do Porto, que exigia o regresso do monarca. Deixou aqui o filho Pedro, que no ano seguinte se tornaria o primeiro imperador brasileiro. O reinado de D. João VI não iria mais muito longe. Ele faleceu em 1826, sob suspeita de envenenamento, uma morte ainda não explicada.
DÉLIO ROCHARepórter

domingo, 18 de novembro de 2007

POST 13 - Palavras nada mais que palavras

Comparações do Português

Estou aprendendo que mesmo tendo a mesma língua mãe. algumas palavras são escrita e falada diferentemente.

Aqui em portugal as palavras soam diretamente a informação: vou tentar explicar por palavras.

o caminhão derrapou= o camião despistou ou seja saiu da pista

o brasileiro fala no final de uma conversa: tá bom. o português isto é tudo . final

Também outro jeito que o brasileiro tem que aprender a não americanizar as palavras: aqui mouse é rato mesmo. Notebook=portátil; Pen Drive= Caneta; Chop= fino.

Falando nisso, nesta semana o poderoso Bush levando a desnecessariedade de se ensinar o português como segunda língua nos EUA, pois é um dinheiro jogado fora. pois diga lá.

depois posto mais sobre este tópico, que é uma aula portuguesa e de cidadania.

sábado, 17 de novembro de 2007

POST 12 - Patrimônio da cidade

Em visita ao Museu da cidade de Aveiro, aprendi que a cidade já era povoada desde o século IV onde se encontra exposto fragmentos cerâmico de telhas e tijolos (Sitio arqueológco do Eixo).
Devido a Napoleão Bonaparte extraditar a familia Real para o Brasil, algumas familias de Aveiro também tiveram que ir. No museu li uma reportagem no Jornal da Época (Jornal "O Povo de Aveiro") que numa época de natal diz sobre o Brasil: Em vez de frio cobre-se com um veu de uma luz artística e discreta, a claridade offuscante de um sol tropical, que deslumbra, que abrasa, que morde como um caustico" fala que o natal longe de casa, não tem as mesmas tradições. Autor: Francisco Manuel Homem Cristo datado de 22 de janeiro de 1913.
Também teve uma visita importante, mostrada em quadros. Foi a visita do Rei D. Manuel a Aveiro em 1908. Calculo pelo cara do cidadão que ele tinha aproximadamente 15 a 18 anos.

Outro patrimônio é o convento da Princesa que se converteu ao cristianismo: Hoje Santa Joana. Ela filha de Rei, deixou toda a riqueza para morar neste convento enclausurada até a morte. Visitamos todos os aposentos, capela, horatório, local de banho de sol e etc. Hoje o local é um museu. e a santa é a padroeira da cidade. Dia, acho que 12 de maio, dia da cidade de aveiro.

POST 11 - Rotina do dia a dia

Já um pouco adaptado ao local. cidade pequena, acho que já andei quase ela toda a pé. onibus é raro e não precisa muito. achei uma raridade, principalmente pra quem é de Fortaleza, como eu. Aqui há uma loja Jumbo, aquele das antigas com elefante e tudo.
Praticamente já é natalm tá tudo enfeitado e muita gente comprando. Fim de semana, Aveiro vira lugar de turista, principalmente de 3a. idade. è o que movimenta o comercio daqui. Também tem passeio de caiaque, no rio. A praia ainda não fui, mas fica a 10 km. O f.... é que está ventando muito e muito frio. Tem bicicleta para andar sempagar. São as bugas. Também foi a unica coisa que eu vi de graça. até se pesar tem que pagar. E também é muito automático. beber café, vai na máquina, coca e salgados, na máquina; se pesar, na máquina, gasolina no carro, na máquina; carteira de cigarro, tem na máquina. O terra pra gente fumar, jovens adultos e idosos, todos fumam e é muito.
Ontem fui visitar um centro tecnológico de cerãmica e vidro, muito bom, é em uma cidade a 40 km, Coimbra e tem comboio a 2 euros que deixa na porta do prédio onde vou passar alguns dias.
Hoje fui ao mercado, muito parecido com o Brasil, mas como oportugues fala rápido fico muita vezes sem entender. Fui perguntar como se fazia um caldo verde com batatas, mas não entendi o jeito e deixei pra la´. Comprei um marmelo, aquela #fruta que faz doce de marmelada" ainda não comi, mas já me avisaram que só serve pra doce, pelo menos conheci.
Hoje estou preparando umas amostras pra mandar pro raio X e estou na universidade, e amanhã também. è bom, pois em casa todos os alunos, no fim de semana vão pra suas cidades e aveiro fica vazia. Até o próximo post.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

POST 10

Mas um dia de preparativos e planejamentos. As amostras chegaram sã e salvas e hoje começamos a traçar as linhas de análise da matéria-prima. Fomos conhecer os laboratórios onde vou trabalhar, como também a biblioteca central. Almoçei no campus; arroz, lombo de porco e batatas cozidas, razoavel, pois faltou o ingrediente principal, o feijão, santo feijão com farinha na comida do cearense. no resto o dia correu bem, mandei a documentação que faltava para a CAPES, visto de entrada e cartão de embarque. depois deve envia-la também por correio. Mandei alguns postais para casa e fui ve